Saúde da criança: conheça 6 principais síndromes infantis
As síndromes infantis são algumas das principais preocupações das gestantes e futuros papais. Apesar de raras, elas podem interferir no desenvolvimento da criança ou atrapalhar na socialização. Por isso, é importante se conscientizar acerca das possibilidades e estar informado. Assim, será possível se preparar e tentar garantir uma qualidade de vida melhor ao bebê.
Neste artigo, nós iremos apresentar as principais síndromes infantis que ocorrem entre crianças. Confira!
Veja quais são as principais síndromes infantis
1- Síndrome de Down
A Síndrome de Down é uma alteração que ocorre no cromossomo de número 21. A condição é caracterizada por algumas características físicas, como orelhas, mãos e pés pequenos, além de uma língua maior. As crianças portadoras da alteração também costumam possuir uma deficiência intelectual.
Essa síndrome é mais comum quando a gravidez ocorre acima dos 40 anos. A incidência da alteração, levando em conta a gestação nessa faixa etária, é de 1 a cada 100 nascimentos. Quando a mãe tem o filho mais nova, a possibilidade de ele nascer com o distúrbio genético é de 1 em uma amostra de 700 a 900 indivíduos nascidos.
2- Síndrome de Turner
Síndrome de Turner é outra entre as principais síndromes infantis. Ela ocorre quando há uma ausência total ou parcial do cromossomo X e é mais comum em meninas. Quando há o nascimento de uma criança com esta alteração, os sinais que podem ser encontrados são:
- estatura menor que a média ao nascer;
- pescoço curto e largo;
- orelhas baixas ou protuberantes;
- dedos das mãos e pés curtos;
- atraso da puberdade, entre outros.
A melhor terapia é a reposição hormonal e a ocorrência da Síndrome de Turner é de um a cada 2.500 nascimentos.
3- Síndrome do Cromossomo X Frágil
Também relacionada ao cromossomo X, essa síndrome compromete a criança intelectualmente. Geralmente, desde a infância é possível perceber a hiperatividade no pequeno, bem como a impulsividade e a ansiedade. Além disso, algumas alterações físicas podem aparecer durante a adolescência, como queixo alongado.
A síndrome é decorrente de uma mutação no cromossomo X. A incidência é de um em cada 2 mil garotos e uma em cada 4 mil meninas.
4- Síndrome de Edwards
Já a Síndrome de Edwards ocorre por conta da existência de um cromossomo 18 extra. Por isso, ela também é conhecida como Trissomia 18. Essa mutação causa um atraso grave no desenvolvimento da criança. Como consequência desse fato, alguns sinais da alteração são:
- baixo peso;
- cabeça pequena;
- má oxigenação arterial;
- fenda facial;
- problemas na formação do sistema digestivo;
- defeitos em alguns órgãos, entre outros.
A Trissomia 18 ocorre em 1 a cada 5 mil bebês e tem maior incidência entre gestantes com mais de 35 anos. Por conta do menor desenvolvimento do corpo e órgãos, essa síndrome não permite que a expectativa de vida dessas crianças seja alta.
5- Síndrome de Patau
A Síndrome de Patau também está entre as principais síndromes infantis. Essa ocorre por conta da trissomia do 13 e tem características parecidas com a mutação apresentada no tópico anterior. Há a dificuldade do desenvolvimento intrauterino, o que acarreta em:
- globo ocular pequeno;
- fenda do palato labial;
- maior número de dedos;
- malformações no sistema nervoso central e no sistema urinário-reprodutor;
- retardo mental, entre outros.
Por conta desses fatores, a criança com Síndrome de Patau possui de 2 a 5 dias de vida. Em outros casos, o bebê não chega a nascer.
6- Síndrome de Asperger
Constantemente confundida com o Transtorno do Espectro Autista, a Síndrome de Asperger é caracterizada pela alteração na interação social, comunicação e comportamento. Ou seja, os indivíduos com a alteração costumam se isolar.
Diferentemente das síndromes já apresentadas, a Síndrome de Asperger não possui uma causa exata conhecida. Por isso, um estudo cromossômico não é capaz de identificá-la. Apenas um psicólogo ou psiquiatra é capaz de diagnosticar a criança. Por isso, se você reparar algum dos sinais citados acima, é interessante levar seu filho ao médico.
Como saber se o bebê possui alterações genéticas?
Quando algumas gestantes tomam conhecimento das síndromes infantis, ficam preocupadas. Por isso, é importante saber que existem exames capazes de identificar algumas mutações no bebê. Assim, é possível tomar providências o quanto antes.
Na 10ª semana de gestação, a grávida pode realizar um exame pré-natal por meio da coleta de sangue. A partir dessa amostra, é possível identificar alterações no número de cromossomos do feto. O exame consegue avaliar com precisão o desenvolvimento de mutações que podem originar as síndromes de Down, Edwards, Patau e Turner.
Outra opção de diagnóstico é a amniocentese. Nesse método, analisa-se uma amostra do líquido amniótico. A partir dele, identifica-se precisamente alterações cromossômicas. O material pode ser colhido entre a 14ª e a 18ª semana de gestação.
Além disso, realizar a ultrassonografia ao longo dos meses de gestação também é importante. Assim, é possível verificar a ocorrência de malformações físicas no bebê.
E se meu filho nascer com alguma anomalia?
Caso você tenha um filho que nasça com algum dos distúrbios genéticos apresentados anteriormente, é importante ter alguns cuidados. Para a Síndrome de Down, por exemplo, é interessante um tratamento de fonoaudiologia com estímulos psicomotores. Já para a Síndrome de Asperger, o melhor é um cuidado com uma psicóloga e evitar mudanças bruscas de rotina.
Cada criança e síndrome precisam de uma atenção especial. Busque saber o que seu filho precisa e, se puder, garanta que ele tenha uma melhor qualidade de vida!
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